quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Iniciação musical

    
A música, como as demais artes protegidas pelas Musas da Grécia antiga, tem por finalidade mostrar ao mundo que a luz e a beleza estão acima das sombras da desordem e da ignorância.

"As paixões, sejam violentas ou não, nunca se devem expressar quando chegam a um ponto desagradável; e a música, mesmo nas piores situações, nunca deve ofender aos ouvidos, mas sim cativá-los e continuar sendo sempre música." (Mozart).

Para os que gostam de música e pretendem se aprofundar nessa variante da arte não basta apenas escutar música e sair "batendo" num instrumento qualquer, exije pelo menos três elementos básicos para que você obtenha sucesso nessa nova "impreitada". Eu estou falando de, vontade, estudo e dedicação. Essas três coisas são o mínimo que alguém que quer ser um músico deve fazer.

Para começar a aprender a arte de se expressar através dos sons, esbarra-se novamente no número três, mas dessa vez nao sou eu quem está determinando isso.

Musicalização, teoria musical e técnicas de execução, três elementos que, quando bem desenvolvidos e juntados harmoniosamente pode levar qualquer múisico perto da perfeição. Isso mesmo, somente perto. A perfeição exije mais do que isso. Ainda não se tem notícia de uma música, ou músico ou um ritimo musical perfeito. Mas não se desconsole, tudo que é bom é reconhecido e valorizado( de alguma forma ).

Peguei emprestado essas definições mais teóricas para explicar melhor cada uma.

Musicalização é o processo pelo qual se pode aprimorar a percepção musical, que vai além da percepção auditiva do ponto de vista fisiológico e possibilita a atribuição de sentido e forma ao que se escuta. Isso permite ao amante da música a compreensão de uma linguagem artística antes obscura e também a ampliação das capacidades de memorização e manejo de elementos musicais cada vez mais complexos, habilidade importante para o intérprete ou compositor. Por meio da audição de obras e da prática, ainda que elementar, de ritmos, melodias, harmonias e demais estruturas sonoras, uma pessoa pode desenvolver suas aptidões espontâneas e superar dificuldades. Com o ouvir da música culta educa-se o ouvido e a si mesmo, cria-se um maior estímulo intelectual, emocional, reflexivo e filosófico.
Teoria musical é a estrutura lógica subjacente às práticas musicais. Herdeira da tradição grega, a teoria musical ocidental guarda relações com a matemática e seu estudo implica necessariamente o domínio da leitura e escrita. Não faz sentido, no entanto, dissociá-la da prática, pois o conhecimento teórico isolado não passa de abstração e se afasta das características essenciais da arte musical. A informação histórica acerca da música nas diversas culturas humanas também pode se tornar importante fonte de inspiração, tanto para o diletante como para o profissional.
As técnicas de execução se referem à destreza no manejo de objetos sonoros e instrumentos musicais. Variam enormemente de acordo com suas características físicas: enquanto o piano exige do intérprete uma apurada habilidade manual e o canto depende do controle muscular de partes do corpo que não podem ser vistas, mas apenas sentidas, alguns instrumentos de percussão demandam o emprego de força física, agilidade e vitalidade. Mais do que o instrumento em si, o intérprete deve dominar a própria mente, o corpo e seus movimentos, o que só se pode conseguir com treinamento planejado e cotidiano.


Tomara que depois desse post eu tenha conseguido incentivar um novo artista. Boa sorte aos que começarem daqui por diante e principalmente para os que já se aventuram nesse meio.